Jesus não só teve o habito de praticar jejum que agrada a Deus como forma de preparação para sua missão, mas recomenda a todos os seus seguidores esta prática.

Sem dúvida tudo o que é importante em nossa vida merece ser preparado, pensado, decidido para depois ser executado.

O jejum é muito importante para alcançarmos os nossos objetivos em algo que propomos fazer para Deus.

Qual é o verdadeiro Jejum que agrada a Deus?

De acordo com os ensinamentos cristãos, principalmente baseados nas palavras de Jesus Cristo e nas Escrituras do Novo Testamento, o verdadeiro jejum que agrada a Deus não é apenas uma abstinência física, mas também uma expressão de uma fé genuína e um coração voltado para Ele.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre o verdadeiro jejum segundo os ensinamentos cristãos:

  1. Motivação Correta: Em Mateus 6:16-18, Jesus adverte contra o jejum ostensivo, feito para ser visto pelos outros. Ele ensina que, se alguém jejuar, deve fazê-lo discretamente, sem alarde, para que seja entre ele e Deus. O foco deve estar na comunhão pessoal com Deus e não na aprovação ou reconhecimento dos outros.
  2. Intenção de Coração: Mais do que uma mera abstinência de comida ou outras atividades, o jejum deve ser acompanhado de uma intenção sincera e devoção a Deus. O profeta Isaías também fala sobre o jejum em Isaías 58:6-7, onde Deus destaca que o jejum aceitável é aquele que leva a ações de justiça, misericórdia e compaixão.
  3. Acompanhado de Oração e Arrependimento: O jejum, na tradição cristã, muitas vezes está ligado à oração e ao arrependimento. Em Atos 13:2-3, vemos discípulos jejuando e orando antes de tomar decisões importantes. O jejum pode ser uma expressão de buscar a direção de Deus, clamar por Sua ajuda ou se arrepender sinceramente dos pecados.
  4. Conexão com a Vida Diária: Como mencionado em Isaías 58, o verdadeiro jejum não é apenas uma abstinência física, mas também envolve ações justas, como compartilhar comida com os famintos, abrigar os desabrigados e vestir os nus. Isso indica que o jejum verdadeiro tem implicações práticas e sociais, não apenas espirituais.

Em resumo, o verdadeiro jejum que agrada a Deus é caracterizado por uma motivação pura e uma intenção sincera, acompanhado de oração, arrependimento e ações justas.

O objetivo não é simplesmente uma abstinência externa, mas uma transformação do coração que leva a uma vida mais alinhada com os ensinamentos e valores de Deus.

Qual é o verdadeiro Jejum que agrada a Deus?

O que significa Jejuar?

Jejuar é submeter sua carne, desejos e as paixões a vontade do espírito santo.

Existem 4 tipos de jejum:

O jejum comum que é quando você corta alguma de suas refeições diárias, jejum parcial que é onde você deixa de comer mas continua a tomar líquidos, jejum total que é aquele onde você fica sem comer e sem beber e o jejum de delícias que é aquele onde você abre mão de comer ou beber alguma coisa que você gosta muito em nome de uma consagração ou de uma busca.

O jejum que agrada a Deus não é regime, jejum não é greve de fome, nada disso… Mas parar de comer o que você gosta para poder buscar ao Senhor realmente não é nada fácil!

Quando jejuamos estamos entrando numa sintonia fina com a voz de Deus.

Jejuar nada mais é do que tirar as vozes que não são de Deus do caminho para você, assim se torna muito mais fácil ouvir e discernir o que o Senhor tem a de dizer.

A bíblia ordena o Jejum?

Não. No Velho Testamento, na lei de Moisés, os judeus tinham um único dia de jejum instituído: o do Dia da Expiação (Lv 23.27), que também ficou conhecido como “o dia do jejum” (Jr 36.6) e ao qual Paulo se referiu como “o jejum” (At 27.9).

Mas em todo o Velho e Novo Testamento não há uma única ordem acerca de jejuarmos.

Contudo, apesar de não haver um imperativo acerca desta prática, a Bíblia esta cheia de menções ao jejum.

Muitos ensinadores falharam de maneira grave ao dizer que, por não haver nenhuma ordem específica para o jejum, então não devemos jejuar.

Mas quando consideramos o ensino de Jesus sobre o jejum, não há como negar que o Mestre esperava que jejuássemos:

“Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a sua recompensa. Tu, porém, quando jejuardes, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”

Mateus 6:6-18

Embora Jesus não esteja mandando jejuar, suas palavras revelam que ele esperava de nós esta prática. Ele nos instruiu até na motivação correta que se deve ter ao jejuar.

E quando disse que o Pai recompensaria a atitude correta do jejum, nos mostrou que tal prática produz resultados!

A importância do Jejum que agrada a Deus

É muito importante jejuar, pois nós somos muito levados pela precipitação:

  • Acontece alguma coisa, falamos besteira na hora;
  • Olhamos uma pessoa e já queremos casar com ela;
  • Recebemos uma mensagem e já queremos tirar satisfação…

Temos que jejuar quando nos sentirmos tentados, antes de tomar decisões importantes, quando fomos fazer alguma coisa mais relevante na obra de Deus, etc.

O jejum é uma arma espiritual fantástica!

Jonathan Edwards antes de pregar o famosíssimo sermão pecadores perdidos, jejuava por 23 horas. E quando o Edwards pregava, as pessoas sentiam tanto a realidade sobre que estava sendo pregando, sobre o inferno que se agarravam as pilastras da igreja com medo do chão abrir e eles descerem.

Essa pregação sempre terminava com aceitação e a salvação de milhares de pessoas, ou seja jejuar é algo extraordinário.

Mas é uma arma infelizmente pouco usada por servos de Deus, por vários motivos como por exemplo:

‘Ah, eu não posso ficar sem comer porque tomo remédio’, Ah, eu me sinto muito fraco’, entre outras desculpas…

Satanás morre de medo de crentes que jejuam, pessoas que levam sua caminhada com Deus tão a sério a ponto de abrir mão de uma refeição e ou de beber alguma coisa para buscar mais ao Senhor.

Quem sabe hoje você começa a jejuar e coloca alguma causa nas mãos de Deus, eu tenho certeza que você vai ter sua história transformada!

Existe diferença no Jejum que agrada a Deus segundo o Antigo e o Novo Testamento?

Sim, ao examinar as referências ao jejum no Antigo e no Novo Testamento da Bíblia, é possível observar algumas diferenças em contexto, prática e ênfase.

Embora o princípio subjacente de jejuar como um ato de devoção a Deus permaneça consistente, as abordagens e ênfases podem variar entre os dois testamentos. Aqui estão algumas distinções:

  1. Contexto e Propósito:
    • Antigo Testamento: No Antigo Testamento, o jejum é frequentemente associado a períodos de luto, arrependimento e súplica diante de Deus. Por exemplo, em Joel 2:12-13, o povo é chamado a jejuar como um sinal de arrependimento diante de uma iminente calamidade. Em outras passagens, o jejum é mencionado em contextos de busca pela orientação de Deus ou em momentos de lamento e súplica.
    • Novo Testamento: No Novo Testamento, enquanto a prática do jejum é reconhecida e Jesus Cristo fala sobre ele (como em Mateus 6:16-18), há uma ênfase adicional na relação direta com Deus, em vez de seguir rituais externos. Jesus também introduz um novo contexto de alegria e celebração em Sua presença, como evidenciado em passagens onde Ele questiona por que Seus discípulos não jejuam enquanto Ele está presente (Marcos 2:18-20).
  2. Natureza do Jejum:
    • Antigo Testamento: Em algumas ocasiões, o jejum no Antigo Testamento era um ato coletivo, envolvendo toda a comunidade ou nação (como no Dia da Expiação). Havia também diretrizes específicas e regulamentos associados ao jejum, que muitas vezes eram rituais estabelecidos.
    • Novo Testamento: No Novo Testamento, enquanto o jejum ainda é reconhecido, há uma ênfase na sinceridade do coração e na motivação pessoal. Jesus enfatiza que o jejum não deve ser feito para ser visto pelos outros e recomenda que seja feito em privado, entre o indivíduo e Deus.
  3. Complementaridade:
    • Embora haja diferenças na abordagem e ênfase do jejum entre o Antigo e o Novo Testamento, é importante notar que o Novo Testamento não rejeita completamente a prática do jejum estabelecida no Antigo Testamento. Em vez disso, há uma evolução e contextualização da prática à luz dos ensinamentos e ministério de Jesus Cristo.

Em conclusão, enquanto o jejum é uma prática reconhecida tanto no Antigo quanto no Novo Testamento da Bíblia, as abordagens, ênfases e contextos podem variar.

O Novo Testamento oferece uma perspectiva que coloca ênfase na sinceridade do coração, motivação genuína e uma relação pessoal com Deus, enquanto reconhece a validade da prática do jejum quando feita com a atitude correta.

Tipos De Jejum Que Agradam a Deus

  1. Jejum de Alimentos: Este é o tipo mais comum de jejum, onde uma pessoa se abstém de consumir alimentos sólidos por um período determinado. Durante esse tempo, a pessoa geralmente bebe apenas água ou líquidos não calóricos. O jejum de alimentos é frequentemente praticado como uma forma de purificação espiritual, busca de direção divina e renovação espiritual.
  2. Jejum Parcial: Neste tipo de jejum, a pessoa se abstém de certos tipos de alimentos ou de certas refeições ao longo do dia. Por exemplo, alguém pode optar por jejuar apenas durante determinadas horas do dia, abstendo-se de comida enquanto ainda consome líquidos, e depois fazer uma refeição leve à noite.
  3. Jejum de Palavras: Este tipo de jejum não envolve a abstenção de comida, mas sim a abstenção de falar. Durante o período de jejum de palavras, a pessoa se abstém de falar desnecessariamente e pode dedicar esse tempo ao silêncio, reflexão, oração e escuta atenta da voz de Deus.
  4. Jejum de Mídia: Nos tempos modernos, muitas pessoas optam por jejuar de mídia, o que significa limitar ou eliminar o tempo gasto em redes sociais, televisão, filmes, música e outras formas de entretenimento digital. Em vez disso, o tempo é dedicado à leitura da Bíblia, oração, meditação e outras atividades espirituais.

Qual Jejum Que Não Agrada A Deus?

Embora o conceito de jejum seja frequentemente associado a práticas espirituais positivas, existem certas abordagens ao jejum que podem não ser agradáveis a Deus.

Aqui estão algumas delas:

  1. Jejum por motivos egoístas ou egoístas: Se alguém jejua simplesmente para obter reconhecimento ou aprovação dos outros, para manipular Deus em favor de seus próprios interesses pessoais, ou para exibir sua piedade aos outros, isso não é agradável a Deus. O jejum deve ser um ato de humildade e devoção genuína, não um meio de buscar vantagens pessoais ou ganho egoísta.
  2. Jejum sem arrependimento e mudança de coração: Se uma pessoa jejua sem verdadeiramente se arrepender de seus pecados e sem um desejo sincero de se voltar para Deus, o jejum pode se tornar uma mera formalidade religiosa sem significado espiritual real. Deus valoriza mais o coração e a intenção por trás do jejum do que a própria prática.
  3. Jejum sem compaixão pelos outros: Jejuar enquanto negligencia as necessidades dos necessitados ao seu redor não é agradável a Deus. Ele valoriza a justiça social, a generosidade e a compaixão para com os menos afortunados. Jejuar enquanto ignora as injustiças sociais, a pobreza e o sofrimento dos outros não está alinhado com os valores do Reino de Deus.
  4. Jejum como uma tentativa de manipular a Deus: Se alguém jejua na esperança de obrigar Deus a agir de uma certa maneira, isso pode ser visto como uma tentativa de manipulação. Deus não pode ser manipulado ou controlado por nossas ações, e o jejum não deve ser usado como uma forma de tentar forçar a vontade de Deus.

Aceita Orar Comigo?

Pai eu abençoo cada pessoa que leu este artigo, eu quero te pedir transferência a cada um do seu poder, da tua graça, que o Senhor nos capacite a jejuar e que através do nosso jejum possamos ver as correntes se quebrarem na vida das pessoas, da nossa família, do nosso País e na nossa vida pessoal… Em nome de jesus, amem!

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