Como Ser um Bom Pregador – O Guia Essencial

Por Tyago Rodrigues 9 Min de Leitura

Se você está aqui é porque deseja transmitir a mensagem da Palavra de Deus com muito mais eficiência e se tornar um bom pregador.

Como sabemos, esse é o desejo de todo pregador. Ser eficiente na comunicação é um dever nosso e obrigação nossa de buscar aperfeiçoamento, uma vez que fomos chamados anunciar as boas novas.

Então falaremos agora algumas dicas para você saber como ser um bom pregador bem.

como ser um bom pregador

Como Ser um bom Pregador ?

Para ser um bom pregador bem, precisamos “falar a língua do povo” e, se for o caso, abandonar a linguagem rebuscada, pois de nada adianta falar e não ser entendido.

O uso de um bom humor, abandono de vícios de linguagem e aprimoramento do vocabulário também devem ser buscados por quem quer pregar eficazmente.

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A linguagem do pregador

Expresse-se de forma a ser bem compreendido significa usar uma linguagem apropriada para cada tipo de público. Se culto, fale de forma culta; se simples, fale simples.

Como você sabe, a mensagem bíblica é sempre a mesma, ela nunca muda, mas a forma de transmiti-la deve variar conforme a capacidade de compreensão de cada público. Ou seja, a sua linguagem, pregador, deve estar em harmonia com o auditório que lhe ouve.

Outro dia assisti um pregador, em certa parte da mensagem, citar a palavra “transcendência”, sem explicar ou definir o termo. Certamente, muitos devem ter ficado sem entendimento.

Entretanto, não significa que você deve evitar falar palavras técnicas do mundo eclesiástico, porém lembre de explicá-las, trazendo o seu significado.

Evite um dos grandes problemas dos pregadores de nosso tempo

pregam para impressionar, querendo mostrar que sabem muito da bíblia. Não faça como eles!

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No entanto, vale ressaltar que o pregador não precisa ser desleixado com a sua forma de falar, mas deve expressar-se de forma compatível com um ministro do evangelho.

Em resumo, a forma de comunicar a Palavra de Deus precisa levar em conta as características dos ouvintes e, também, contemplar as pessoas com maior dificuldade de entendimento.

Afinal, de que serve o refinamento da linguagem se o auditório não acompanha?

A linguagem de acordo com o nível intelectual dos ouvintes

Você, pregador, certamente ampliará as chances de sucesso da sua pregação se souber identificar o nível intelectual predominante dos ouvintes e se tiver  habilidade para adaptar a mensagem à capacidade de compreensão deles.

Você não precisa ir longe para buscar ins­piração. Tudo que necessita para pregar está nas Escrituras Sagradas e na própria realidade deles.

A Bíblia é clara, trans­parente e verdadeira, mas somente será relevante em significado para os ouvintes se você conseguir transmiti-la ao nível deles.

Se os ouvintes tiverem baixo nível intelectual, você não poderá pregar com palavras incomuns, com as quais a plateia não esteja famili­arizada.

Por outro lado, se o público tiver boa for­mação intelectual, você poderá pregar valendo-se de palavras até nem tão comuns, pois o bom preparo dos ouvintes permitirá que, mesmo não conhecendo o significado de um ou outro vocá­bulo, consigam interpretá-lo dentro do contexto.

Portanto, o palavreado sofisticado vai dificultar o entendimento dos ouvintes e talvez até os deses­timule a acompanhar a pregação. como pregar bem

O uso de humor na pregação

Se você costuma usar humor em suas pregações, cuidado para não se valer de ironias finas, com mensagens subentendidas.

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Ouvintes despreparados intelectualmente, de maneira geral, têm dificuldade para entender as sutilezas das tiradas bem-humoradas.

Costumam pegar a palavra ao pé da letra e, em determinadas circunstâncias, até se sentem ofendidos.

Por mais que respeitem a autoridade do pregador, chegam a se sentir magoados. Diante de plateias com essa característica, para que a pregação não encontre resistências, procure indicar de forma clara e inequívoca que se trata mesmo de uma brincadeira.

Esse cuidado deve ser adotado também diante de plateias numerosas, quando normalmente o nível dos ouvintes é bem diversificado.

Há, entretanto, oradores que chegam a fazer toda a pregação usando o humor e que con­seguem resultados excepcionais.

Mesmo aqueles mais tradicionais, que não admitem nenhum tipo de brincadeira no púlpito, reconhecem que esses pregadores quebram essa norma, mas atin­gem seus objetivos e mantêm o público atento na mensagem.

Avalie bem suas características pessoais, como os fiéis receberiam as brincadeiras, qual o nível intelectual predominante dos que assistem às pregações, pondere as consequências e aja com prudência e bom senso.

No caso de dúvida, não arrisque – tenha um comportamento mais equilibrado. 

O vício de dizer “né”

Vamos analisar agora um bem conhecido, que aparece com frequência nas pregações, o “né” no final das frases.

O “né” na verdade é um dos inú­meros vícios que os oradores costumam apresen­tar em suas pregações, como “ok?”, “certo?”, “tá entendendo?”, “percebe?”.

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O “né” e outros ruídos com a mesma carac­terística vão surgindo aos poucos, e o orador passa a usá-los em suas pregações até sem per­ceber.

Por isso, para começar a eliminá-los, a primeira atitude é ter consciência da existência deles.

Quando o pregador se conscientiza de que o né (vamos nos ater apenas a este para exempli­ficar) está presente com frequência em suas apresentações, ele se sente desconfortável e começa a afastá-lo da comunicação.

Se você perceber que o uso do “né” chega a ser excessivo, talvez tenha certa dificuldade para eliminá-lo completamente. No início, poderá até ficar chateado por não conseguir afastá-lo.

De­pois de algumas tentativas, entretanto, você au­mentará o controle e diminuirá as repetições até chegar a um ou outro em suas pregações, fato que não chamará a atenção e será visto com na­turalidade.

Em alguns casos o “né” funciona como uma espécie de apoio para preencher um espaço vazio.

Faz de conta que está perguntando com o “né”, quando na verdade só está querendo ganhar tempo até encontrar na mente o que precisa para dar continuidade à sua pregação.

Então, procure fazer as pausas em silêncio, sem o “né”, até que encontre a sequência do pensa­mento. 

Aprimore o vocabulário

Para pregar com eficiência a qualquer tipo de plateia, você deverá aprimorar cada vez mais seu vocabulário.

Precisará se empenhar em torná-lo amplo e instantâneo, composto de palavras vari­adas para expressar com facilidade todos os seus pensamentos sem repetições desnecessárias.

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Durante a pregação, uma pausa, uma palavra ou uma entonação diferente da planejada pode modificar a sequência elaborada quando estava naquele silêncio solitário, tendo como companheira apenas a folha de papel ou a tela do computador.

Lembre-se sempre de que pensar é uma atividade, escrever é outra, pregar é outra ainda mais distinta. Pregue com a liber­dade de quem pensa, com a correção de quem es­creve, mas com a leveza de quem está falando.

Um bom treinamento para desenvolver essa habilidade de verbalizar o pensamento é ler ar­tigos de revistas e jornais, capítulos de livros ou versículos da Bíblia e, assim que puder, conversar a respeito dessas informações com alguém.

Em resumo, fale com o objetivo de ser bem compreendido até pelo menos indouto da plateia, use humor, abandone os vícios de linguagem e aprimore o seu vocabulário.

Jesus te abençoe!

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Me chamo Tyago Rodrigues e sou totalmente apaixonado pelo reino de Deus e sua obra! O que queima em meu coração? Levar o Evangelho libertador às pessoas, através do ensino da Palavra de Deus, e é isso que tenho feito!
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